O COPO ESTÁ MEIO CHEIO OU MEIO VAZIO...



Waldir Humberto Schubert
Master Coach e Mentor – ISOR
Instituto  Holos de Qualidade.

Um dos aspectos fundamentais  no Coaching Familiar, quando falamos em Qualidade nos Relacionamentos ou na Qualidade da Vida em geral é a visão de mundo que temos.

Em nossa cultura ocidental, somos marcados profundamente por valores éticos, morais e religiosos que, em muitos casos, ao invés de nos libertarem para a vida,  acabam nos aprisionando.

Desde criança, nossos pais e mais tarde nossos professores e/ou doutrinadores nos ensinam o que é certo ou errado, o que pode e o que não pode. No entanto, essas “verdades”, são as verdades dos que nos ensinam

 e não significa que seja uma liberdade absoluta ou universalmente aceita.

Por isso é importante que no decorrer da vida, não tenhamos medo de beber de fontes “desconhecidas”, pois podemos nos surpreender positivamente, aprendendo coisas novas e maravilhosas.

No que diz respeito ao amor, por exemplo, não devemos ter medo de nos lançar com toda a paixão possível num relacionamento. Podemos até nos decepcionar, ou nos machucar, mas é a única forma para descobrirmos se é o que esperávamos para uma vida a dois ou não.

Também não devemos ter receio em recomeçar. Quando criança, no antigo curso primário, minha professora sempre insistia que respeito ano era vergonhoso, era sinal de fracasso. Hoje vejo a questão de modo diferente. Às vezes não é necessário só repetir de ano, mas recomeçar do zero, mesmo depois de um doutoramente numa determinada área.

As maiores crises, são ao mesmo tempo as maiores oportunidades de aprendizado. Vale aqui também o antigo ditado popular: “o que não se aprende pelo amor, se aprende pela dor”. E jamais devemos ter medo ou nos envergonhar por causa desses nossos “fracassos”. Lembro nesse sentido que a persistência, é uma das mais poderosas ferramentas para o sucesso.

Persistência, no entanto, aqui não significa insistência. Precisamos diferenciar isso muito bem. Persistir aqui, aponta para a coragem de recomeçar de novo, enquanto que insistir implica em ficar “patinando” sobre um mesmo assunto, sem avançar, sem progredir, sem crescer.

Lembremos nesse contexto, que a vida não é linear e sim cíclica. Isso com certeza nos ajudará em muito,  a compreender nossas derrotas e nossas vitórias. Quando estamos à beira do abismo, e aparentemente não há mais nada a fazer, essa talvez seja a hora de termos a coragem de nos lançarmos em direção ao desconhecido, conscientes de que este ciclo atual está se fechando e um novo está por se abrir. E o novo ciclo que se abre sempre será mais agradável mais prazeroso, enquanto durar...

Por fim, é importante ter clareza de que, quando enfrentamos dificuldades ou percalços em nossa vida, o problema está em nós e não nos outros. Esse é um paradigma que deve ser quebrado, pois, na grande maioria das vezes, culpamos os outros pelos nossos fracassos. Isso sempre é mais fácil e mais cômodo.

É preciso olharmos para dentro de nós mesmos, e fazermos uma limpeza mental interior, descartando conceitos ultrapassados que em nada nos ajudam , ao contrário, só nos atrapalham. É preciso praticar o desapego e assim, caminharmos rumo a um futuro mais feliz, lembrndo que a vida, é dádiva, e por isso mesmo, merece ser vivida intensamente.

Ampliar nossa visão de mundo. Vencer preconceitos. Ter o amor como fonte suprema para a realização humana em todos os sentidos, é a chave que nos abre as portas para a verdadeira felicidade.

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